terça-feira, 13 de julho de 2010

Earth Song by SuzanAlmeyda



What about sunrise?

What about rain?

What about all the things

That you said we were to gain...

What abour killing fields,

Is there a time...

What about all the things

That you said was yours and mine?


Did you ever stop to notice

All the blod we've shed before?

Did you ever stop to notice

The crying Earth, the weeping shores?


Aaaaaaaaaah Oooohhhhh

Aaaaaaaaaah Oooohhhhh


What have we done to the world?

Look what we've done...

What about all the peace

That you pledge your only son?

What about flowering fields

Is there a time...

What about all the dreams

That you said was yours and mine?


Did you ever stop to notice

All the children dead from war?

Did you ever stop to notice

The crying Earth, the weeping shore?


Aaaaaaaaaah Oooohhhhh

Aaaaaaaaaah Oooohhhhh


I used to dream

I used to glance beyond the stars

Now I don't know where we are

Althought I know, we've drifted far


Aaaaaaaaaah Oooohhhhh

Aaaaaaaaaah Oooohhhhh

Aaaaaaaaaah Oooohhhhh

Aaaaaaaaaah Oooohhhhh



terça-feira, 15 de junho de 2010

Um gesto vale por mil palavras

Estás mal? Então dança!
Estás feliz? Então dança!
Estás triste? Então dança!
Estás contente? Então dança!
DANÇA! Não é difícil...anda...experimenta...
Escuta! Ouve com atenção...consegues sentir? Consegues sentir algo forte dentro de ti a surgir? É o teu sentimento a esta música...anda liberta-te! Não penses mais...
Não te prendas a um mundo que não vale a pena, a uma carta rasgada, a umas palavras perdidas, não te faças escravo de uma ferida que dói...não por fora, por dentro. Arranca tudo o que queres dizer com os gestos, grita se for preciso, mas não chores...não.
Atira-te para o chão! Dança descalço nas areias da praia! Sente o mundo a teus pés. Sente-te livre de pensamentos, prisioneiro de sensações...
Acompanhado, sozinho...afasta tudo de ti e da tua dança! Deixa-te dominar por ela, deixa que ela te toque, que ela se entranhe entre as rugas do teu corpo, que te torture com movimentos incríveis, que te massacre de cansaço e depois sorri.
Sorri porque conseguiste...
Disseste aquilo que mais ninguém era capaz de dizer, disseste aquilo que só uma palavra nada significa, disseste tudo, e tudo através do nada, porque não abriste a boca para falar.
Para quê?
Quando um gesto vale por mil palavras...

sábado, 15 de maio de 2010

Quanto mais desejas, mais intenso se torna


Pensei em participar em castings.

Pensei em procurar em salas de teatro...vazias, mas repletas de bater de palmas, já longínquos.

Pensei em esperar-te sentada, no mesmo local.

Pensei em mandar-te uma carta.

Pensei de tudo...


E em tudo, só para te conhecer.


Queria saber o que era estar contigo para além do imaginário, saber que estavas fora daquela pequena caixa que as pessoas idolatrizam e que colocam, estratégicamente, por cima do móvel da sala, de modo a que qualquer pessoa, recostada no seu canto, possa ver as imagens transformarem-se no ecrã. Sim! Essa pequena caixa que acumula pó.

Queria saber se serias como no meu pensamento: simpático e divertido. Um pequeno rapaz por fora, um grande homem por dentro.


Vi-te passar, uma vez, por mim, queria chamar-te, mas não fui capaz. Um bando de adolescentes desesperadas seguiam-te, queriam que lhes desses atenção, um simples olhar teu, faria o seu dia realizar-se, mas tu fugias... Estavas cansado da popularidade. Estavas cansado das câmaras, das histórias por demais, estavas cansado da vida...

Tive pena de ti, mas ainda assim, fui invejosa. O que desejava era de tal maneira grande que não podia, sequer, deixar fugir...

Corri para te apanhar. Corri e corri, para onde quer que fosses estarias sempre com a sensação de ser presseguido...por minha culpa. Não te largava, não te podia deixar partir. No entanto, o quanto eu te quis apoderou-se de mim como outra força. Reflecti. Pensei que, tal qual como fugias dos curiosos, fugirias de mim, se soubesses da minha obcessão.


Deixei-te fugir. Larguei o caminho que os meus olhos percorriam até ti. Ceguei-me por momentos, até ter a certeza de que jamais te iria encontrar.


Passaram-se dias, semanas e até mesmo meses, e a imagem de ti apavorado não me saía da cabeça. Infiltrava-se no meu pensamento dia após dia. Devorava-me a cada minuto que passava. Como pude ser tão rude? Como?

No entanto aquele desejo de te conhecer continuava a puxar por mim. Não iria desistir, mas nunca te voltaria a fazer o mesmo! Nunca!


Procurava, revoltosamente, mil e uma maneiras de te conhecer como qualquer pessoa normal. Mas nada...não me surgia nada ao pensamento...

Quiçá fosse assim que estivesse destinado...uma rapariga adolescente que vivia com um desejo incondicional. Um desejo, e nada mais do que isso.


Mas hoje...lá estavas tu. Sossegado e a sorrir como eu sempre te imaginei. Não fugias das câmaras, nem tentavas parecer bem, apenas...eras tu próprio.

Não pude evitar o cair das lágrimas quando te vi, tinha tentado de tudo e agora, estavas ali. Era tão simples, que parecia surreal. Era tão fácil chegar a ti...Era tudo tão fácil!

Emocionei-me mas depressa recuperei, não queria que me visses num estado de lamúria, não queria que me relembrasses com tristeza. Queria apenas que me dissesses "olá", com aquele sorriso que só tu serias capaz de fazer. Não pedia nada mais.


Apenas isso bastava, para o dia 15 de Maio de 2010 jamais me sair das sombras, robuscas e mesquinhas, da memória. E tu fizeste-o como ninguém!


Obrigada Pedro Granger :)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

How do we say our goodbyes?



"Adeus..."


Vejo-te junto à entrada da escola, mas estás de saída. Vejo-te a rir e a despedires-te dos teus colegas, quiçá nunca mais os voltes a ver. Vais para a universidade. Vais deixar de ser criança. Vais passar a conduzir e a deixar para trás as boleias da mãe. Vais passar a entrar em casa e ligares a televisão para ouvires o noticiário, vais deixar de ir ao computador.

Vejo-te com o teu típico modo de vestir: calças escuras, camisola preta, tennis pretos com ligeiros tons brancos e vermelhos e o teu casaco. Ai! O casaco! Aquele casaco que compraste mal o viste, um branco sujo com quadrados limitados por linhas pretas tão finas como um fio de cabelo. Aquele casaco que sabes que tanto adoro.

Apetece-me chorar, abraçada a ti, enroscar-me de tal maneira... entranhar-me nas formas irregulares do teu corpo e ser parte de ti, mas digo-o a sorrir. Digo-o com um brilho nos olhos que demonstra choro eminente, um mar salgado prestes a derramar, a percorrer-me a jovem face pálida, deixando um rasto límpido por onde passa...

Apetece-me ir ter contigo e gritar: "Pára! Este é o sítio errado! Esta é a hora errada!".

Apetece-me ir ter contigo e atirar-te os livros, leves, que carregas para o chão, quero chamar-te a atenção!

Apetece-me ir ter contigo. Mas não o faço. Quero ver-te feliz.

Pego no telemóvel e despeço-me da forma mais tristonha e egoísta que pode haver:
"Não te olho nos olhos. Não consigo. Desculpa.
Sou cobarde e aceito que mo digas. Aceito que me respondas de forma fria, mas não queria que partisses sem ouvires uma única palavra minha.
Era capaz de refilar contigo agora mesmo, mas não consigo, não com o rapaz que mais me cativou no último ano. Trocámos olhares nos corredores, amigos para sempre, costumavamos dizer, até que nos conhecemos melhor.
Procura-me naquela pequena ponte de vidro, onde me viste com outros olhos. Procura-me no teu pensamento, onde primeiro gravaste o meu nome. Procura-me em ti. Adeus Ricardo"



domingo, 2 de maio de 2010

4th chapter

"Hi Kevin. How are you?"
"Hi, Mrs. MacDonald. I'm fine, thanks for asking and you?"
"I'm going through" - whispered
"Is something wrong? Is Jane here?"
"Kevin, can you come in?"
"Of course I can, but what's happening? It's Saturday, Jane doesn't have classes today, does she?"
"Come in. I need to talk with you"
...
"Kevin, before she knew about it, she intended to continue visiting you for her whole life. She loved you, did you know about it?"
"I love her too. But Mrs. MacDonald, why are you talking in the past? What happened? Did she move?"
"Well Kevin, yes, she moved"
"So there's no big deal, I can visit her, even if she's on the other side of the planet"
"She left you this"
"What's this?"
"Open it" - said Mrs. MacDonald
"Dear Kevin, I'm sorry to say this, I know you hate bad knews, and you know I hate to be me, telling you. But it has to.
Sooner, you'll never see me again, I'll never visit you anymore, I'll never talk with you personally...it'll be like I had never existed. But I need you to promisse me something, I need you to take care of yourself. I need you to smile when the light of the sun comes through your window, because that, will be me. I need you to remember all those good times we spent together, I need you to be yourself.
Please, please, I'm begging you, don't do anything reckless. You know I'll know of that and I'll punish you with a no sunny day.
I'd had like to be able to tell you this in your eyes, but I'm almost about to cry and this is just a simple letter...right here I think of you. You can visit me in your dreams, you know I'll always be there for you.
Always.
I love you more than everything in my life,
Kiss JANE"
Kevin was crying while he was reading that letter. He was a strong boy, but not strong enough.
"Is she..." - sobbed Kevin - "Did she...?"
"I'm sorry Kevin...she knew about the cancer too late,. She only had a few days and she asked the doctors if she could live those days at home, like she was fine. She didn't want to worry you"
"She dind't. She lied to me to make me happy. She lied to me beacuse she didn't want to be treated like a homeless" - said Kevin very slow
"She wanted you to live happy and not with a guilty conscience not to be able to help her as much as she helped you"
Kevin was stupefied. How could it be? Her best friend was...(he could not even say the word), he sat on his bed and looked through his window, entangled in his thoughs. Suddenly a ray of sun came through the window.
"Hi Jane..." - he smiled - "I'll always love you" - he said slowly.
3rd chapter

"I'll go mum" - shouted Jane while she was headed for the door - "Hey Kevin! How are you?"
"Hey! I'm fine thanks, and you?"
"Now, I'm better than ever! C'mon, let me help you with your wheelchair, let's play a game"

And there it went. A perfect night, a night that was going to be to history, the saddest but happiest story of their lives.

Kevin and Jane were so happy together in that moment, that is almost impossible to believe that sooner or later they will not see each other anymore. The world could even turn upside down, but they will never find each other again...not it that world
2nd chapter

"Kevin? Kevin are you in there?"
Jane came suddenly.
"Oh Kevin! I ws so scared, why didn't you answer my message?"
"Sorry, I lost my phone" - he lied.
"Well, don't make me buy you a new one. Hey...hm...I was thinking, do you want to join me tonight in my place for a game-night?"
"Well Jane, you know I have never been good at playing cards or games like that, I used to live for football"
"I know, but I really need to be with you these last days" - whispered Jane
"Last? Last days? What? What do you mean with 'last days'? " - stammered Kevin
"Oh it's, it's nothing" - lied Jane - "You know, the holidays...the holidays are ending and..."
"Oh that! Don't stress me, please, Jane, don't do it again. Never"
"I'm sorry. I'll never do it again." - promised Jane - "So, can I count on you?
"It has to...?"
"Yes...please!" - begged Jane
"Okay, I'm in. But, are you sure it is just because of the classes?"
"Great!" - shouted Jane - "And yes, yes I'm sure" - lied again.
Jane couldn't tell him. She hated to have to lie to him but she was definitely sure that telling him the truth would not make him better, but worse and worse, and she couldn't permit it.
She wants him to live happy these days; She wants him to feel glad these days.
The game-night was that evening and she prepared everything just like it has to be. A little low music, the games on top of the table, colorful pillows scattered about from everywhere, some snacks for those who weres starving and that's done. The perfect goodbye night.

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